Um grupo fortemente armado atacou uma prisão no estado brasileiro de Goiás e conseguiu libertaram 11 reclusos.

Três jovens, com idades entre os 19 e os 20 anos, fizeram explodir um muro das traseiras da cadeia de Guapó, que dá acesso directo às celas.

O rebentamento provocou cinco feridos e causou estragos em habitações das redondezas.

Os autores do ataque já foram detidos e contaram à polícia que foram contratados por um recluso, Diemerson de Sousa, que lhes pediu para o libertarem em troca do pagamento de cerca de 1.300 euros a cada um.

A Polícia Militar conseguiu também recapturar quatro fugitivos, incluindo o mandante do ataque contra a prisão de Guapó.

As forças de segurança encontraram ainda o carro usado pelos jovens. Dentro da viatura estavam armas, munições e máscaras.

Além da secção do muro que ficou destruída, o edifício não sofreu outros danos relevantes. O responsável pela Superintendência Executiva de Administração Penitenciária, o coronel Vitor Dragalzew, confirmou que a prisão tem condições para “garantir a segurança dos presos”.

O coronel acrescentou que foram tomadas as medidas necessárias no “atendimento dos feridos e na sua transferência” para outras cadeias.