O secretário de Estado do Trabalho revelou que, das 90 empresas que manifestaram interesse em aderir à semana de quatro dias de trabalho, cerca de 30 formalizaram a decisão de integrar o projeto-piloto.
Das 90 empresas interessadas, "cerca de 30 formalizaram já [a sua decisão] e há um universo de empresas - umas também já disseram que não -- que nos pediram mais tempo porque ainda não concluíram o processo interno de decisão", adiantou Miguel Fontes no Parlamento.
"O nosso objetivo era ter um número não inferior a 30 e esse número já o temos, muito provavelmente iremos até ultrapassar essa fasquia", acrescentou Miguel Fontes, sublinhando que "ainda estão muitas empresas a ponderar" a decisão.
O secretário de Estado explicou ainda que o prazo de 15 de fevereiro, referido na semana passada pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, em entrevista ao Negócios e à Antena1, para que as empresas pudessem manifestar interesse em aderir ao projeto "é meramente indicativo".
"No nosso plano de trabalhos estabelecemos o dia 15 de fevereiro para que as empresas que participaram nos "workshops", que nos contactaram a manifestar interesse, no fundo convertessem essa manifestação de interesse numa decisão mais efetiva de participação, mas várias empresas já nos pediram mais dias, porque que ainda estão a ponderar", explicou.
As empresas terão assim "mais uns dias, mais umas semanas" para o fazer, disse Miguel Fontes, referindo que "o calendário firme é que a 1 de junho começa o projeto-piloto propriamente dito".
"Entre o fim de fevereiro e início de março e 1 de junho, temos condições de acomodar as sessões de informação para ajudar as empresas a organizarem-se", garantiu.