O presidente da Liga, Pedro Proença, lamenta o caso de uma criança que terá sido obrigada a despir a camisola do Benfica no estádio do Famalicão, no jogo realizado no sábado, porque não estava na bancada destinada aos adeptos da equipa visitante.
Pedro Proença, numa mensagem publicada nas redes sociais, apela à reflexão dos agentes desportivos.
“Se queremos que o Futebol seja uma festa para as famílias, temos de refletir quanto ao significado de uma criança ser obrigada a despir a camisola do seu emblema pelo simples facto de estar numa bancada onde a maioria dos adeptos torce por outro clube”, escreveu o presidente da Liga.
Para Pedro Proença, “não é este o Futebol que queremos”, numa referência ao caso em que uma criança foi obrigada a despir a camisola do Benfica para assistir ao jogo na bancada dos adeptos do Famalicão.
O dirigente que lidera a Liga de clubes de futebol profissional também aproveitou para assinalar exemplos positivos.
“Na semana em que os capitães das nossas equipas assinaram a Carta pela Integridade, que antecede a Sport Integrity Week, organizada pela SIGA, vimos exemplos do Futebol que amamos e defendemos. Desde o magnífico gesto de Fair Play no Vitória SC-Santa Clara à bonita e singela homenagem que o FC Porto fez a um adepto no relvado do estádio do Dragão”, sublinhou.
O Benfica também já repudiou o caso da criança obrigada a tirar a camisola para ver o jogo em Famalicão.
"O Sport Lisboa e Benfica lamenta que num futebol que se quer cada vez mais inclusivo, capaz de trazer cada vez mais famílias para os jogos, adeptos com camisolas do Benfica, incluindo crianças, tenham sido obrigados a despi-las para poderem assistir ao jogo Famalicão-Benfica", afirmaram os encarnados através das redes sociais.