O Papa Francisco faz história esta quinta-feira ao ser o primeiro Papa a discursar perante o Congresso dos Estados Unidos, um dos parlamentos mais famosos do mundo.
A intervenção é aguardada com grande expectativa e nada "transpirou" sobre o conteúdo discurso que Francisco vai proferir perante os congressistas. Sabe-se apenas que o Papa falará em inglês e que a intervenção deverá ser longa.
Nas palavras que proferiu na quarta-feira na Casa Branca, Francisco, filho de emigrantes, disse que vai ao Congresso dos Estados Unidos como "irmão" daquele país e que procurará transmitir palavras de encorajamento aos responsáveis políticos norte-americanos.
A expectativa é grande e, apesar das divisões entre democratas e republicanos, há católicos dos dois lados. Uma sondagem publicada na quarta-feira pelo norte-americano "The Wall Street Journal" revela que há mais democratas do que republicanos de acordo com o Pontificado de Francisco.
Ainda esta quinta-feira, o Papa viaja para Nova Iorque, mas, antes, terá ainda tempo para um encontro com 200 sem-abrigo numa paróquia de Washington.
Na análise de Tiago Moreira de Sá, especialista em política internacional, o Papa Francisco é uma das personalidades com maior capacidade de influenciar o debate sobre as questões mais relevantes à escala global. Para este analista, Francisco vai certamente tocar nas questões sociais que estão no centro das preocupações da Igreja Católica.
A deslocação do Papa Francisco ao Congresso norte-americano terá acompanhamento especial por parte da Renascença, com uma emissão especial entre as 14h45 e as 15h30, contando com os comentários de Lívia Franco, especialista em política internacional, e Henrique Mota, comentador da Renascença para os temas da Igreja.