Vitinha é uma das figuras do Paris Saint-Germain, mas ainda não assumiu o estatuto de protagonista na seleção nacional. Aos 24 anos, soma 14 internacionalizações, mas só foi três vezes titular.
Em conferência de imprensa antes do jogo com a Eslovénia, acredita que não tem lugar garantido na lista final do Europeu e aponta aos objetivos da seleção no torneio.
Imagina-se no Euro? "Claro que me imagino, mas sei que não tenho lugar garantido. Ainda bem que assim o é, faz-me manter sempre alerta e no máximo das minhas capacidades para estar preparado. Mas sim, claro que espero estar lá".
Joga menos na seleção do que no clube. Porquê? "São contextos diferentes e a verdade é que, como já disse, temos muitos jogadores de qualidade e em grandes equipas na Europa. Quase todos eles jogam sempre e alguém vai ter de ficar de fora. Claro que não quero que seja eu, mas também percebo as decisões do míster e que não são nada fáceis. Cabe-me a mim dificultar as decisões do míster nos treinos e quando jogar porque no meio-campo temos soluções de grande qualidade. Eu vou fazer de tudo para que não seja eu".
Objetivo da seleção no Euro? "Queremos ganhar como qualquer outra seleção. Mentiria se não o dissesse. Sabemos que somos candidatos, temos uma grande seleção e grandes jogadores. Falta chegar o Europeu e mostrar a qualidade que temos. Estamos dentro de quatro seleções que são bastante candidatas. Assumimos isso, mas também pensamos jogo a jogo. Quanto mais pensarmos à frente, pior é".
Cristiano Ronaldo continua a ser importante numa seleção com tanto talento? "Ainda é super importante. A verdade é que é o nosso capitão. Provavelmente é o jogador da nossa seleção com mais golos nesta fase de qualificação, marcou praticamente sempre. Um jogador que continua a diferença que ele faz tem de ser importante. Além do que faz dentro de campo, é uma figura fora de campo".
Jogo com a Eslovénia: "Estes jogos servem para preparar. Queremos sempre ganhar, mas são jogos de preparação para o Europeu. A verdade é que temos bastantes coisas a preparar e a melhorar. Vamos servir-nos do jogo de amanhã para fazê-lo".
Sente que tem um pouco de treinador dentro de si? "Hoje em dia, todos os jogadores têm um pouco de treinador dentro de si. A formação assim o obriga. Desde muito novos que somos apetrechados de informação, temos essas bases desde há muito tempo. Individualmente, acho que tenha um pouco mais porque me interesso e gosto. Pergunto muito e informo-me".