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O Governo apresentou a terceira fase de desconfinamento, que arranca na segunda-feira, um plano com várias restrições para a Área Metropolitana de Lisboa (AML), que nos últimos tem assistido a um aumento do número de casos de Covid-19.
Os centros comerciais vão reabrir em todo o país, à exceção da AML onde vão continuar de portas fechadas, pelo menos, até 4 de junho. Há boas notícias para os frequentadores de ginásios.
A partir de 30/31 de maio
- Regresso das cerimónias religiosas com fiéis: celebrações comunitárias de acordo com regras definidas entre a Direção Geral da Saúde (DGS) e confissões religiosas
Terceira fase de desconfinamento a partir de 1 de Junho
- Teletrabalho desfasado e com equipas em espelho. Obrigatório para: imunodeprimidos e doentes crónicos, pessoas com deficiência (>60%) e pais com filhos em casa;
- Lojas do Cidadãos reabrem com marcação prévia e uso de máscara obrigatório, exceto na Área Metropolitana de Lisboa (AML), em que continuam encerradas, pelo menos, até 4 de junho;
- Comércio e restauração. Reabertura de lojas com área superior a 400 metros quadrados. Lojas e restaurantes inseridos em centros comerciais, exceto na AML. Fim da lotação máxima de 50% mantendo o distanciamento mínimo de 1,5 metros;
- Educação: Reabertura do pré-escolar;
- Cultura: Cinemas, teatros, salas de espetáculos e auditórios voltam a receber espetáculos, de acordo com as normas definidas pela DGS;
- Desporto: Ginásios voltam a abrir portas, com balneários fechados, de acordo com as normas definidas pela Direção Geral da Saúde;
- Permitidos ajuntamentos até 20 pessoas, à exeção de Lisboa
A partir de 6 de junho
- Abertura da época balnear, com as restrições em relação à lotação de praias e seguindo regras de distanciamento social;
A 15 de junho
- Regresso das atividades de tempos livres (ATL) não integradas em estabelecimentos escolares, após adiamento de duas semanas;
- Final do ano letivo: atividades de apoio à família e de ocupação de tempos livres;
Medidas excecionais para Lisboa
O Governo adia, parcialmente, a passagem para a terceira fase de desconfinamento na Área Metropolitana de Lisboa e cria regras especiais devido ao aumento de casos de Covid-19 na região.
Após o Conselho de Ministros desta sexta-feira, o primeiro-ministro afirmou que, "infelizmente, a evolução" nesta região distingue-se significativamente" das outras regiões do país”.
Por isso, foi decidido adiar a passagem para a fase 3 do desconfinamento de "um conjunto de levantamento de restrições que envolvem grandes aglomerações de pessoas".
- Permanecem encerrados os centros comerciais e lojas de cidadão, e por decisão camarária, lojas com mais de 400m2 e feiras;
- Reforço da vigilância epidemiológica em obras de construção civil e trabalho temporário;
- Planos de realojamento de emergência;
- Ajuntamentos limitados a 10 pessoas;
- Veículos privados de transporte de passageiros com lotação máxima de 2/3 dos passageiros e uso obrigatório de máscara;
Nos últimos dias, mais de 90% dos novos casos de Covid-19 têm ocorrido na Região de Lisboa e Vale do Tejo
A zona de Lisboa e Vale do Tejo tem aproximadamente 4.400 casos ativos de Covid-19, de um total de 11.652 casos ativos erm Portugal, o que representa cerca de 37% dos casos.
A atualização dos dados referentes à zona de Lisboa e Vale do Tejo, a que tem mais casos em todo o país, foi feita pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, em conferência de imprensa.
Até agora, 346 morreram nesta região. É uma situação complexa porque tem diversas causas. Seis grandes obras concentram cerca de 130 doentes, 340 casos em empresas, como no pólo da Azambuja, em lares e em bairros também", diz.
Graça Freitas apela para que a população, principalmente a mais jovem, evite concentrações, que se têm verificado na zona de Lisboa e Vale do Tejo e que contribuem para o aumento de casos.
Portugal regista 1.383 mortes (mais 14 que na quinta-feira) e 31.946 casos (mais 350, o número mais alto desde 8 de maio e que supõe um aumento de 1,1%) confirmados de infeção pelo novo coronavírus, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O relatório desta sexta-feira, com dados atualizados até às 00h00 de quinta-feira, mostra uma subida de 274 no número de recuperados, para um total de 18.911. Ou seja, 59,2% das pessoas diagnosticadas com Covid-19 já recuperaram. Contudo, há mais 62 casos ativos: sobe para 11.652.
MAPA DA COVID-19