Os cerca de 127 milhões de eleitores inscritos no Paquistão são, esta quinta-feira, chamados às urnas para eleger 272 dos 342 membros da Assembleia Nacional, com 60 dos restantes lugares reservados às mulheres e outros 10 às minorias religiosas.
O escrutínio poderá confirmar o regresso ao poder do antigo primeiro-ministro Nawaz Sharif e o afastamento do seu arquirrival Imran Khan, num contexto de polarização política e ressurgimento do radicalismo islâmico.
Na véspera das eleições legislativas (e também provinciais), dois atentados reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI) mataram mais de duas dezenas de pessoas no país.
Os ataques, que visaram sedes de partidos políticos e candidatos, foram condenados pela ONU que sublinhou "o direito dos paquistaneses" de participarem em "eleições livres de medo, intimidação e violência".