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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, renovou esta quarta-feira o estado de emergência até 15 de janeiro, porque a situação pandémica em Portugal "impõe uma cuidadosa contensão".
Numa nota publicada no site da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa argumenta que, apesar de os dados em relação ao semidesconfinamento do Natal serem escassos, "os números de casos e de mortos nos últimos dias impõe uma cuidadosa contensão".
O Presidente da República abre já a porta a uma possível renovação do estado de emergência além de 15 de janeiro, depois de serem ouvidos os especialistas, no dia 12.
"Sendo vontade de todos nós que o estado de emergência cesse logo que não seja estritamente necessário e tendo o começo da vacinação trazido acrescida esperança, a pandemia continua, ainda, a ir mais depressa do que a vacinação", alerta.
Marcelo Rebelo de Sousa considera que a atual situação pandémica "explica os sacrifícios que nos continuam a ser pedidos e a paciente coragem com que têm sido enfrentados, que se impõe a todos, a começar pelo Presidente da República".
Portugal registou esta quarta-feira um novo máximo de casos de Covid-19. Foram confirmados 10.027 infetados no espaço de um dia e 91 mortes, indica a Direção-Geral da Saúde (DGS).
O número de internados também aumentou para 3.293, mais 33 do que ontem, dos quais 513 em cuidados intensivos (mais um do que ontem).
A ministra da Saúde alerta para dias “muito duros” que se aproximam e para nova “fase de imensa pressão no Serviço Nacional de Saúde”.
"Neste momento estamos novamente numa fase de imensa pressão no Serviço Nacional de Saúde, estamos a procurar responder, mas precisamos da ajuda de todos", disse a governante, reconhecendo ainda que "há, de facto, dificuldade em lidar com esta pressão". "Temos mesmo de ajudar a parar a transmissão do vírus", reforçou a ministra.