A ativista sueca pelo clima, Greta Thunberg, anunciou esta sexta-feira, que terminou a sua greve escolar do movimento "Sextas-Feiras pelo Futuro", depois de concluir o ensino secundário.
Através da sua conta de Twitter, a jovem explica que se formou na escola, o que significa que não poderá "fazer mais greves escolares pelo clima". "Esta é então a última greve estudantil para mim”, diz.
Na "semana de greve estudantil número 251”, que completa esta sexta-feira, a jovem ativista refere que quando começou a protestar pelo clima, em 2018, nunca esperou "que isso levasse a alguma coisa”.
Num registo escrito na rede social, Greta Thunberg lembrou que “durante 2019, milhões de jovens saíram da escola pelo clima, inundando as ruas em mais de 180 países. Quando a pandemia começou, tivemos de encontrar novas formas de protestar”.
“Com o tempo, começámos a voltar às ruas novamente. Ainda estamos aqui. Muita coisa mudou desde que começamos e ainda temos muito mais a percorrer”, diz a jovem de 20 anos.
"Já mudou muita coisa desde que começámos, mas ainda temos um longo caminho pela frente. Ainda estamos a caminhar na direção errada, onde aqueles que estão no poder sacrificam pessoas marginalizadas e o planeta em nome da ganância, dos lucros e do crescimento económico. Continuam a desestabilizar a biosfera e os sistemas que suportam a nossa vida. Estamos a aproximar-nos rapidamente de potenciais pontos de não retorno ecológicos e climáticos além do nosso controlo", expressa.
Terminado secundário, Greta diz que os protestos se manterão, embora não sejam através de “uma greve escolar”. “Simplesmente não temos outra opção senão fazer tudo o que pudermos. A luta apenas começou”.
Greta Thunberg ficou conhecida do público quando tinha apenas 15 anos e surgiu ao lado do Parlamento sueco, numa sexta-feira de agosto de 2018 com uma faixa onde se encontrava escrito "Greve escolar pelo clima".