O partido Livre, reunido este domingo em Assembleia, assume, em comunicado, a existência de "dificuldades de comunicação" internas, mas procura "encerrar" a polémica dos últimos dias, ao declarar que o partido deixa a garantia de que está "a trabalhar em conjunto para as resolver".
, acrescenta-se no texto, que abre com a informação de que na reunião deste domingo "foi aprovado um voto de agradecimento a todos os candidatos e candidatas, membros, apoiantes, independentes e amigos do LIVRE, de Joacine Katar Moreira e de todos os candidatos que se envolveram na campanha, incluindo à Direção de Campanha e ao Grupo de Contacto".
"Esse reconhecimento foi, este domingo, reiterado, sublinhando o grande empenho, entusiasmo e criatividade artística que deram força à campanha e à eleição da deputada Joacine Katar Moreira."
Na reunião, que aprovou, por unanimidade, o pedido de adesão formal para que o LIVRE se junte ao Partido Verde Europeu, é reiterada a posição do partido, "estabelecida ao longo dos seis anos de existência do partido, na defesa dos Direitos Humanos e subscrevendo os princípios do Direito Internacional contra os colonatos ilegais na Palestina".
Este foi o ponto de origem da polémica, depois de Joacine Katar Moreira se ter abstido numa votação no parlamento em que o PCP condenava a "nova agressão israelita a Gaza e da declaração da Administração Trump sobre os colonatos israelitas".