A primeira edição da ARCO Lisboa - Feira Internacional de Arte Contemporânea, que encerra este domingo, contou com mais de 12.800 visitantes e confirmou a sua segunda edição em maio de 2017.
Com organização da responsabilidade da Institución Ferial de Madrid (Ifema - Feria de Madrid), organizadora da ARCO Madrid, que fez em Fevereiro 35 anos de existência, a ARCO Lisboa recebeu, entre quarta-feira e hoje, 12.800 visitantes, segundo a organização.
Os dados são ainda provisórios, mas a ARCO Lisboa fecha as portas esta tarde "com um balanço muito positivo" e "celebrará a sua próxima edição na segunda quinzena do mês de Maio de 2017 e terá uma forte ligação à anunciada nomeação de Lisboa como Capital Ibero-americana da Cultura 2017", refere a nota entretanto enviada às redacções.
Ponto de encontro de galeristas, artistas, coleccionadores, curadores, além do público interessado na arte contemporânea, a Feira, que abriu na quarta-feira, na Cordoaria Nacional, com a presença de 45 galerias de oito países, 18 delas portuguesas, encerrou às 18h00.
A ARCO Lisboa apresenta um percurso das correntes do século XX, até ao presente, através de obras de artistas como Joaquín Torres Garcia, Mario Merz, Dan Graham, Robert Barry, Julian Opie, Julião Sarmento, Pedro Cabrita Reis, Juan Luis Moraza, Ignasi Aballí, Maria Loboda, Felipe Arturo.
Do universo lusófono também estão presentes artistas como, entre outros, Pedro Paiva e João Maria Gusmão, Ana Jotta, Ana Vidigal, Manuela Marques, Carlos Bunga, Mário Macilau, Carlos Lobo, Vasco Araújo, Joana Vasconcelos e Rosângela Rennó.
Maria Helena Vieira da Silva surge na ARCO Lisboa, na galeria madrilena de Leandro Navarro, a par de Pablo Picasso, Torres-García, Joan Miró, Oskar Schlemmer e Antoni Tàpies, entre outros.