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A cidade do Porto vai ter em pleno funcionamento, até ao início da próxima semana, 18 centros de testagem para a realização gratuita de testes antigénio para deteção da Covid-19, revelou esta quinta-feira a autarquia.
Em comunicado, a Câmara do Porto refere que, neste momento, há um total de oito centros de testagem em atividade, número que vai aumentar até ao início da próxima semana, altura em que estarão "em pleno funcionamento 18 locais para a realização de testes para deteção da Covid-19, em articulação com operadores do setor".
Para além das seis infraestruturas cuja abertura tinha sido anunciada pela autarquia na segunda-feira, abriram, entretanto, mais dois, na quarta-feira, elevando para oito o número de locais disponíveis atualmente para a realização de testes.
A medida, destinada quer aos portuenses quer a visitantes, foi implementada pela Câmara do Porto de modo a garantir a segurança da quadra natalícia e contribuir para a manutenção da atividade económica e vai continuar a ser alargada a mais localizações nos próximos dias, lê-se no comunicado divulgado esta quinta-feira.
No total, o município vai disponibilizar, de forma gratuita, 100 mil testes antigénio para deteção da Covid-19, num investimento de um milhão de euros, correspondente ao valor de 10 euros por teste.
Na segunda-feira, dia em que o executivo da Câmara do Porto aprovou, por unanimidade, a disponibilização gratuita de 100 mil testes de antigénio à população até ao final do ano, a autarquia revelou à Lusa que ia disponibilizar gratuitamente, a partir de terça-feira, testes de antigénio em seis locais entre a zona da Ribeira e a baixa da cidade.
Através da POC Medical Care, os testes de despiste à Covid-19 estão disponíveis na Rua do Infante D. Henrique (nº85), na Rua das Carmelitas (nº162) e na Rua das Flores (nº332).
Já através do Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa, os testes de antigénio podem ser realizados na Praça de Parada Leitão, na Trindade (no edifício) e numa tenda na Praça D. João I.
Com esta medida, a autarquia pretende "garantir que a quadra natalícia é vivida em segurança e, ao mesmo tempo, contribuir para que a atividade económica se mantenha em alta", quando o teste negativo é obrigatório entrar em bares, discotecas, atividades culturais e desportivas, por exemplo.
A Covid-19 provocou pelo menos 5.270.700 mortes em todo o mundo, entre mais de 266,54 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.587 pessoas e foram contabilizados 1.177.706 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em 57 países de todos os continentes, incluindo Portugal.