O candidato à liderança do PSD, Paulo Rangel, garante ter “total segurança jurídica” relativamente às datas aprovadas para as eleições diretas e o congresso social-democrata.
O PSD vai ter eleições diretas a 27 de novembro. O congresso decorrerá entre 17 e 19 de dezembro. Venceram as propostas de Paulo Rangel com 76 votos a favor, 28 votos contra e 18 abstenções.
Outra vitória do eurodeputado e candidato à liderança foi a das quotas. Só podem votar os militantes com quotas pagas.
Segundo Rangel, o Conselho Nacional era apenas para redefinir datas. "Não conheço nenhum país em que, estando aberto um processo eleitoral, as regras eleitorais - de quem vota e de quem não vota - mudam a meio do processo. Nunca vi. Seria a primeira vez".
“O mais curioso é que a pessoa que há mais de 30 anos faz a campanha mais feroz contra a abertura dos cadernos eleitorais, agora, por um milagre, apareceu aqui neste Conselho Nacional a defender a abertura deste caderno eleitoral a meio do processo”, refere.
O eurodeputado fez, este sábado, um “apelo massivo aos militantes do PSD que ainda não pagaram as suas quotas, que as paguem” e pede a Rio que faça parte desse apelo.
Paulo Rangel considera que o PSD viveu “um Conselho Nacional à moda antiga, com tudo o que tem de bom”. Rangel considera que este foi “um exercício de democracia viva e interessante”.
Rangel acrescenta que “foi feito um esforço enorme para chegar a acordo”, mas “conseguiu-se um resultado muito claro no sentido da antecipação das eleições”. Segundo o eurodeputado, “isto reforça muito o PSD”, já que o partido “tem dois candidatos a primeiro-ministro”, que podem fazer uma “campanha positiva” contra António Costa.
Por outro lado, o eurodeputado reafirmou que, por princípio, é contra coligações pré-eleitorais, mas admite conversar.
[em atualização]