A atleta Patrícia Mamona fez, esta quarta-feira, em Madrid a marca de referência para os Europeus de atletismo em pista coberta, ao conseguir no triplo salto 14,21 metros, que lhe valeu o segundo lugar na prova.
A última etapa do World Athletics Indoor Tour Gold também correu de feição a Carlos Nascimento, quarto na final dos 60 metros com 6,63, o que iguala o seu recorde pessoal.
Ainda sem ter confirmado esta época os mínimos para os Europeus de Torun (Polónia), marcados para a primeira semana de março, Mamona desfez quaisquer dúvidas e só foi batida pela norte-americana Tori Franklin, vencedora com 14,22.
Mamona liderou o concurso desde o início, com 14,14, e ao quarto salto passou para 14,21. Só na sexta e última série de saltos foi ultrapassada pela rival norte-americana.
A atleta lusa por três vezes superou a marca de referência para Torun, imposta pela Federação Portuguesa de Atletismo, confirmando assim amplamente os mínimos que já tinha desde o ano passado.
“Estou muito contente por ter conseguido confirmar a minha ida ao Europeus. Infelizmente só consegui competir uma vez, nos Campeonatos de Portugal, e estou muito contente com o segundo lugar de hoje, apesar de ter estado perto do primeiro. O mais importante era garantir a minha qualificação e agora já estou a sonhar com os Europeu”, disse a atleta.
Em Madrid, ficou à frente da terceira mundial do ano, a cubana Liadagmis Povea (terceira com 14,02), e entrou direta para sétima mundial do ano, terceira europeia.
Com Mamona, a seleção portuguesa para os Europeus 'indoor' sobe para 16 nomes confirmados, dos quais três no 'top-3' - além da triplo saltadora, estão a esse nível Auriol Dongmo (líder do peso) e Pedro Pichardo (líder do triplo masculino).
Quanto a Carlos Nascimento, superou as melhores expectativas e igualou o seu recorde pessoal, que já data de 2016.
Após 6,71 numa das meias-finais, foi quarto na final, a dois centésimos apenas do terceiro lugar. Com a marca de hoje, subiu a 16.º europeu do ano.