Roger Schmidt qualifica a saída de Gonçalo Ramos do Benfica para o Paris Saint-Germain (PSG) a dois dias da Supertaça como "uma pena", mas, na antevisão do jogo da Supertaça, diz que não tentou travar o processo porque não havia "nada para negociar".
"Taticamente era um jogador de topo, trabalhava muito", descreve o treinador do Benfica, que compreende o interesse do PSG e declara que a perda do jogador já era esperada.
"Por um lado é triste, mas por outro é bom sinal, de que o Benfica é capaz de fazer evoluir os jovens. O Gonçalo é muito bom exemplo disso", afirma, respondendo aos jornalistas que não tentou travar a saída do atacante porque "a situação foi muito clara" e "não houve nada para negociar".
"Se o jogador também quer sair, temos de aceitar", explica Schmidt, para quem não havia "armas" para manter o jogador, especialmente "quando um clube como o PSG tenta tê-lo com tanto dinheiro".
"Eu disse que talvez existisse essa possibilidade de continuar mais um ano para crescer", conta o técnico dos encarnados, antes de reconhecer que, quando se é "treinador de uma equipa como o Benfica, sabes que existem sempre bons jogadores na formação e que numa determinada altura terás de abrir mão deles".