Paulo Pereira, videoárbitro Bola Branca, atribuiu nota 2 a Hugo Miguel, juiz principal do Farense 0-1 Sporting, da jornada 27 da I Liga.
O especialista em arbitragem considera que ficou por assinalar uma grande penalidade a favor do Farense, por falta de Coates sobre Abner, aos 20 minutos, com 0-0: "É sem dúvida um lance que marca o jogo."
"Coates, vendo que não vai jogar a bola, tenta encolher-se e não consegue e acaba por empurrar o Abner. Hugo Miguel diz aos jogadores do Farense que o Coates se encolheu. Ele encolheu-se para evitar o contacto, mas não conseguiu evitá-lo. Todos os motivos para assinalar penálti", defende.
Tempo de descontos causa estranheza
Ainda na primeira parte, Paulo Pereira comprova a legalidade do golo do Sporting, apontado por Pedro Gonçalves, e concorda que Nuno Mendes não cometeu penálti sobre Tomás Tavares aos 43 minutos.
"A queda de Tomás Tavares parece-me uma cena de teatro. O próprio Tomás Tavares assume isso de forma rápido e levanta-se logo. Sente o sopro de Nuno Mendes e deixa-se cair", argumenta o ex-árbitro.
Paulo Pereira também considera que o golo de Mansilla, aos 80 minutos, foi bem anulado, por fora de jogo de 81 centímetros.
O tempo de descontos merece críticas do VAR Bola Branca: "Estranho claramente o tempo de compensação dado por Hugo Miguel. Tivemos quatro momentos de substituição, amarelo a Adán por queimar tempo e dois lances analisados pelo VAR. Três minutos são manifestamente pouco. Devia dar nunca menos do que quatro, cinco minutos."