António Costa Silva revelou, esta quarta-feira, que a conclusão da venda da empresa portuguesa ao fundo alemão MUTARES é muito importante para a economia, e adianta que o contrário "seria o colapso" e que "teria efeitos muito danificadores em todo o ecossistema da economia nacional e, sobretudo, da região norte", explica.
Em conferência de imprensa ao final desta manhã, onde foram conhecidas as conclusões da venda, o ministro da economia refere que a região, sobretudo o Porto e Matosinhos "já sofreu um impacto em termos de PIB com o encerramento da Refinaria da GALP".
O Estado vai injetar mais 160 milhões de euros na EFACEC, onde, desde abril do ano passado até agora, já tinha injetado 200 milhões de euros, enquanto que a Mutares injetará 15 milhões de euros em capital e 60 milhões de euros em garantias.
Para o secretário de Estado das Finanças tratou-se de uma operação complexa, que não se trata de "auxílio de Estado", mas antes de "uma operação de mercado".
João Nuno Mendes defende que o investimento que vai ser feito na EFACEC é "recuperável e que tem uma taxa de rentabilidade que a Comissão Europeia considera que é razoável para a natureza do investimento que vai ser feita". "Um operador de mercado perante a mesma circunstância, olhando para o futuro, faria esse investimento".
A 7 de junho, o Governo aprovou a proposta da alemã MUTARES, que fica com 71,73 por cento do capital da EFACEC, uma empresa que tem sede em Matosinhos e conta com cerca de dois mil trabalhadores.
[notícia atualizada às 17h30 de 1 de novembro de 2023]