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Mais de uma centena de enfermeiros responderam ao apelo da Ordem dos Enfermeiros (OE) para reforçar a capacidade de resposta dos cuidados intensivos nas próximas semanas.
“Em menos de 24 horas, 124 enfermeiros responderam favoravelmente ao apelo” efetuado pela OE, na terça-feira, solicitando a disponibilidade de “profissionais com experiência em cuidados intensivos que se encontram noutra atividade assistencial”, anunciou a OE em comunicado.
A OE adianta que o objetivo é que aqueles profissionais possam reforçar as unidades de cuidados intensivos “temporariamente, previsivelmente num período de duas a três semanas, tendo em conta a presente situação epidemiológica”.
A lista dos 124 profissionais que manifestaram disponibilidade para integrarem as unidades de cuidados intensivos foi hoje enviada ao Ministério da Saúde, ao qual caberá a operacionalização do reforço.
A medida “implicará um esforço acrescido por parte dos profissionais, muitos dos quais poderão acumular funções, face à carência de enfermeiros”, sublinhou a OE no comunicado, em que agradece “o elevado sentido de serviço, disponibilidade, profissionalismo e dedicação”, demonstrados pelos enfermeiros na situação de “especial adversidade” que o país atravessa.
“Apesar do cansaço após um ano de combate à pandemia [de Covid-19], com longos turnos consecutivos e suspensão de férias, os enfermeiros continuam, como sempre, a dizer presente”, conclui o comunicado.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.341.496 mortos no mundo, resultantes de mais de 106,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 14.718 pessoas dos 774.889 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.