"Tem sido um momento histórico". É o testemunho que fica de duas freiras portuguesas, que acompanham o Papa na sua viagem apostólica, que começou na República Democrática do Congo.
As missionárias combonianas Beta Almendra e Joana Carneiro vivem no Sudão do Sul e gostaram de ver o Papa Francisco pôr o Sudão do Sul no mapa.
"Talvez pela primeira vez o Sudão do Sul está nas nossas televisões, nas nossas rádios, não para falar de guerra, de pessoas com fome mas de um povo que quer viver em paz e reconciliação".
As missionárias combonianas falaram à Renascença, em Juba, das dificuldades que o país vive e da resiliência da população.
"São muito resilientes, viveram a guerra, vivem ainda muitos conflitos, muitas dificuldades, muita pobreza, mas têm uma esperança enorme que nos surpreende", dizem.
Para as portuguesas, viver neste país "não é duro", porque "as pessoas ensinam-nos que as dificuldades não são a última palavra da vida".
As freiras acabam o seu testemunho com um apelo - pedem que toda a população na Europa ponha os olhos no Sudão do Sul. "É realmente uma bandeira para todos nós e para todo o mundo. Devemos aprender com eles."
O Papa Francisco despede-se, este domingo, do Sudão do Sul, naquele que é o sexto dia da viagem papal a África.