O movimento nos aeroportos nacionais não só voltou aos níveis pré-pandemia este verão, como até ultrapassou em 100 mil passageiros os números do verão de 2019, o último pré-Covid-19.
Ao todo, entre 1 de junho e 30 de setembro, 18.266 voos aterraram em solo nacional transportando um total de 7,2 milhões de passageiros.
Foram, aliás, batidos alguns recordes anuais, como os 70.221 passageiros que chegaram no dia 1 de agosto, ou os 18.792 que no dia 17 de setembro aterraram só no aeroporto de Lisboa.
Em maio, os tempos médios de espera eram de 1h50, e as imagens de caos no Humberto Delgado, em Lisboa, levaram o Governo a lançar um plano de contingência.
Na hora do balanço, esta sexta-feira, o ministro da Administração Interna mostrou-se satisfeito pela espera ter passado para os 50 minutos.
Na lista de nacionalidades, um claro destaque: o Reino Unido, com mais de 2,5 milhões de passageiros, muito mais do que os 1,3 milhões de passageiros portugueses.
Destacam-se também 700 mil norte-americanos, 603 mil brasileiros e 594 mil irlandeses.
Nos mesmos quatro meses, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a Polícia de Segurança Publica (PSP) recusaram a entrada a 610 passageiros, para além de terem detetado 290 documentos falsificados. Foram detidas 158 pessoas e recebidos 211 pedidos de asilo.
No balanço hoje apresentado, o Ministro da Administração Interna mostrou-se satisfeito com as medidas que tomou para minimizar os impactes destes números.
Durante o Verão os aeroportos de todo o continente e ilhas tiveram um reforço de 200 elementos do SEF, e 168 da PSP, o que, entre outras melhorias, permitiu uma redução significativa dos tempos de espera.