O pedido da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e da UEFA para se constituírem como assistentes no processo que investiga Rui Pinto foi indeferido. A informação está a ser avançada pelo “Correio da Manhã”.
Segundo o CM, os requerimentos chegaram ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) de Lisboa no dia 5 de abril. A UEFA e a FPF pretendiam autorização para consultar os autos.
Em prisão preventiva desde 22 de março, Rui Pinto, de 30 anos, foi detido na Hungria e entregue às autoridades portuguesas, com base num mandado de detenção europeu, tendo-lhe sido apreendidos computadores e discos externos.
O alegado "hacker" está indiciado pela prática de quatro crimes: acesso ilegítimo, violação de segredo, ofensa à pessoa coletiva e extorsão na forma tentada. Os crimes estão relacionados com o Sporting e o fundo de investimento Doyen Sports.
No período em que esteve detido na Hungria, Rui Pinto assumiu ser uma das fontes do Football Leaks, plataforma digital que tem denunciado casos de corrupção e fraude fiscal no universo do futebol.