O Papa pediu, uma vez mais, o fim da guerra, sobretudo na Ucrânia, Palestina, Israel e Myanmar.
“Não esqueçamos que a guerra é sempre, sempre uma derrota, nunca o esqueçamos. E rezemos pela paz, lutemos pela paz!”, proclamou, no final da audiência geral desta quarta-feira.
Na catequese de hoje, Francisco refletiu sobre a acção do Espírito Santo na Igreja e lembrou a divergência que ainda existe entre a igreja católica e a ortodoxa sobre a expressão “Espírito Santo que procede do Filho” (‘Filioque’, em latim), que se reza na oração do Credo. Depois, acrescentou: “Não é, certamente, o caso de abordar aqui esta questão que, aliás, no clima de diálogo estabelecido entre as duas Igrejas, perdeu a dureza do passado e nos permite esperar uma plena aceitação mútua, como uma das principais ‘diferenças reconciliadas’“.
Aos fiéis presentes na Praça de São Pedro, o Santo Padre sublinhou que “a vida que nos foi dada pelo Espírito Santo é vida eterna” e que “a fé nos liberta do horror de ter de admitir que tudo termina aqui, que não há redenção para o sofrimento e a injustiça que reinam soberanos na terra”.
Por fim, Francisco convidou todos a “pedir ao Espírito Santo o dom da vida nova em Cristo, para nós e para aqueles que ainda não encontraram um sentido para as suas vidas”.