Número de mortos confirmados no sismo na Turquia e na Síria aumentou para mais de 4.800, avança a BBC.
De acordo com as autoridades de Ancara, registam-se 3.381 vítimas mortais na Turquia. A agência de gestão de desastres do país nota ainda 20.426 feridos e 5.775 edifícios colapsados em solo turco. Hospitais foram danificados e um desabou na cidade de Iskenderun, no sul do país.
Já na Síria, há registo de, pelo menos, 1.449 vítimas mortais, nota a agência estatal SANA, citada pelo jornal The Guardian.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, instou na segunda-feira a comunidade internacional a ajudar milhares de famílias atingidas, salientando que "muitas já necessitavam urgentemente de ajuda humanitária".
Dezenas de países já anunciaram que vão enviar ajuda, pessoal e equipamentos para ajudar nos esforços de resgate. Entretanto, apoio humanitário vindo do Iraque e do Irão já tem chegado às regiões afetadas na Síria.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) já adiantou que o terramoto causou grandes danos à Cidade Velha de Aleppo e Diyarbakir, dois locais Património Mundial.
O sismo de segunda-feira foi um dos mais fortes em 100 anos, a par do que abalou Erzincan, no leste da Turquia, em 26 de dezembro de 1939, também com magnitude de 7,8. Este terramoto de 1939 deixou mais de 32 mil mortos e provocou um ‘tsunami’ no Mar Negro, localizado a cerca de 160 quilómetros do epicentro.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, decretou luto nacional de sete dias e, de acordo com o decreto publicado na segunda-feira pelo Governo, as bandeiras serão colocadas a meia haste até ao pôr do sol de domingo.