O ex-polícia Derek Chauvin, acusado da morte de George Floyd nos Estados Unidos por asfixia, compareceu esta segunda-feira pela primeira vez perante uma juíza. Foi-lhe aplicada uma caução de um milhão de dólares (cerca de 890 mil euros) para ficar em liberdade condicional.
O antigo agente, de 44 anos, está detido numa prisão de alta segurança.
Chauvin é acusado de homicídio em segundo grau e arrisca uma pena máxima de 40 anos de prisão.
Desde que George Floyd morreu, após ter sido asfixiado durante mais de oito minutos pelo polícia, manifestações, algumas pacíficas e outras violentas, têm proliferado em muitas cidades nos Estados Unidos e até fora do país.
Os outros três agentes envolvidos no caso foram despedidos da polícia e acusados depois de terem ficado a assistir à ação de Derek Chauvin sem nada terem feito para o parar.
Realiza-se esta terça-feira o funeral em Houston, no Texas, onde reside a família do afro-americano morto em Minneapolis.
Floyd cresceu numa zona de Houston chamada Third Ward e era um conhecido jogador de futebol americano no secundário além de ter colaborado como 'rapper' com o famoso músico local DJ Screw. Mudou-se para Minneapolis há vários anos para procurar trabalho.
George Floyd, de 46 anos, morreu em 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de a vítima dizer que não conseguia respirar.