O número de Interrupções Voluntárias da Gravidez (IVG) realizadas em Portugal entre março e junho registou um decréscimo de 40% face ao mesmo período de 2019 noticia este sábado o Expresso.
O semanário recorre a dados do Ministério da Saúde que juntam o SNS e os privados. Estes valores seguem a tendência dos últimos anos de decréscimo das IVG por opção da mulher nas primeiras dez semanas de gravidez.
Em relação aos mesemos meses do ano passado, os números revelam uma diminuição global de 40%. O Expresso revela ainda que o mês em que foram realizadas menos IVG foi maio (-55,3%), seguido de junho (-53,7%).
Na mesma notícia, descreve-se ainda que o comportamento do Sistema Nacional de Saúde não foi igual em todo o país. Houve locais em que a consulta para a realização de IVG foram interrompidas, como no Hospital Santa Maria, em Lisboa.
Neste caso em concreto, quem procurou a unidade foi encaminhado para o privado, ao abrigo do protocolo do SNS.
A DGS garantiu ao semanário que “durante a pandemia os serviços de interrupção de gravidez foram assegurados dentro dos prazos legais”. A autoridade de saúde sublinha, contudo, que “algumas instituições públicas tiveram de contratualizar temporariamente com privadas para dar resposta atempada às utentes em período com menos recursos”.