Jorge Jesus garante que Pizzi não foi o culpado pela sua saída do Benfica, em dezembro do ano passado, e tratou-se de uma decisão pessoal.
Em entrevista ao Canal 11, o atual treinador do Fenerbahçe recorda os resultados desportivos no momento da saída.
"Foi uma tomada de decisão minha, não foi nada de novo e que não fizesse noutros clubes. Estávamos nas frentes todas, saímos a quatro pontos de FC Porto e Sporting, estávamos na 'final four' da Taça da Liga, a única competição em que fomos eliminados foi num jogo em que não estive, no Dragão. Se estivesse não tinha acontecido, sem dúvida nenhuma. Foi uma decisão que eu tomei. Não foi por causa desse jogo, várias coisas estavam a acontecer", disse.
O treinador assume que se estava a sentir menos querido no clube, mas sai sem mágoa. Jesus garante que o incidente com Pizzi não esteve relacionado com a sua saída.
"Não voltei no momento certo, porque foi na pandemia, era novidade para todos, mas não estou nada arrependido de ter voltado. O Benfica é um grande clube, não saí magoado nem triste. Tomei essa decisão, sempre tive um bom relacionamento com os jogadores. Quiseram crucificar o Pizzi, nada disso. Há sempre situações entre jogadores e treinadores, normalmente, em todas as equipas, e resolve-se com facilidade. Achei que era o momento de sair", diz.
Na rota do título
Jorge Jesus olha para o atual momento do Benfica, com Roger Schmidt no comando técnico, e acredita que as águias serão fortes candidatas ao título.
"O Benfica tem grandes jogadores e acho que este ano acho vai ser um grande candidato, é sempre. Acredito muito no Lourenço Coelho e nas ideias dele. O Benfica tem tudo para voltar a ser campeão", termina.