O Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte (CHULN), de que faz parte o Hospital Santa Maria, registou na última semana um aumento de afluência às urgências, com médias diárias a variar entre “os 650 e os 700 casos”.
São “urgências no conjunto do centro hospitalar (que engloba as urgências não Covid e Covid de adultos, a urgência pediátrica e a de ginecologia e obstetrícia, todas no Hospital de Santa Maria), com predomínio para a Urgência Central e para a Urgência de Pediatria, também com números expressivos”, esclarece o comunicado enviado à Renascença.
Só na última segunda-feira, dia 7 de novembro, segundo o CHULN foram atendidos “cerca de 700 episódios de urgências, valores em linha com os registados no mesmo período de 2019, no pré-pandemia”.
O perfil dos utentes que chegam à urgência central do Hospital de Santa Maria “aponta para um quadro de doentes mais doentes complexos (amarelos), muitos deles de outras áreas da região de Lisboa e com descompensação de doenças de base”, lê-se na nota.
Dada a complexidade da saúde destes doentes, são necessários “diagnósticos mais diferenciados, múltiplos exames, muitas vezes com necessidade de procurar informações clínicas (por serem de outras áreas de influência)”, é mencionado.
Tendo em conta o “contexto que cria grande pressão nos serviços de urgências e nos internamentos”, o CHULN apela às pessoas “com situações menos graves”, que se dirijam “a respostas nos Cuidados de Saúde Primários”.