As novas regras sanitárias para o sector da Educação no próximo ano letivo merecem, no geral, a concordância de professores e associações de pais. O Governo diz que o objetivo é privilegiar o ensino presencial.
As novas regras da Direção Geral da Saúde (DGS) não obrigam a mexidas significativas nos mecanismos que já tinham sido definidos pelas escolas em anos anteriores. É “obrigatório” o uso de máscara a partir dos 10 anos e “fortemente recomendado” no primeiro ciclo.
E, sempre que surja um caso positivo, a turma já não é obrigada a ficar em casa 15 dias em isolamento. Bastará que tenha “teste negativo” para voltar à escola.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, diz que o objetivo é isolar os contactos de alto risco e evitar o encerramento de turmas inteiras.
“Tentando sempre, dentro daquilo que é possível, mitigar que uma turma possa ir para casa. O objetivo é o que de se faça a identificação dos contactos de alto risco, se possam isolar os contactos de alto risco, mas em que os contactos de baixo risco – se tudo estiver em conformidade – possam manter-se na escola e a turma a funcionar”, disse Lacerda Sales.
O Governo afirma que as novas regras para o arranque do novo ano letivo têm como grande objetivo promover o ensino presencial.