Cinco pessoas foram retiradas de habitações em Santa Eugénia, onde, esta segunda-feira, chegou o incêndio que começou na madrugada de domingo em Alijó, distrito de Vila Real, mas a aldeia “nunca esteve em perigo”, disse o comandante operacional.
De acordo com o responsável pelas operações no terreno, Pedro Duarte, “pese embora a situação [do fogo] tenha ocorrido no perímetro da aldeia”, ao início da tarde, a povoação “nunca esteve em perigo”.
Segundo o comandante operacional, numa “zona mais próxima da frente de fogo, três pessoas foram retiradas de uma habitação que serve de acolhimento a idosos”, ao mesmo tempo que, numa outra área, e por uma questão de “prevenção”, duas pessoas residentes “numa zona rural foram deslocadas para o centro da aldeia”.
O responsável acrescentou que as três pessoas retiradas da residência de acolhimento a idosos foram encaminhadas para o pavilhão municipal de Alijó.
O incêndio que começou na madrugada de domingo em Alijó, chegou pelas 13h00 desta segunda-feira “ao perímetro” da aldeia de Santa Eugénia, cerca de uma hora depois de, num balanço aos jornalistas, o comandante operacional indicar que as quatro frentes do incêndio tinham sido reduzidas de quatro para duas.
Na altura, mantinham-se ativas as frentes de Agrelos e Carlão.
De acordo com informações disponibilizadas pelas 14h00 na página da Internet da Protecção Civil, o fogo em Alijó, na freguesia de Vila Chã, está a ser combatido por oito meios aéreos, 433 homens e 131 viaturas.
Até por volta das 12h00, o dispositivo no terreno era composto por quatro aviões pesados e dois helicópteros ligeiros, estando previsto o reforço dos meios aéreos com o Canadair espanhol.
No terreno encontravam-se, desde o início da manhã, cerca de 450 operacionais apoiados por cerca de 140 veículos e oito máquinas de rasto e pelotões do exército.
[notícia actualizada às 15h05]