Confrontos, detenções e vários polícias feridos é o balanço do quarto dia de protestos anti-imigração em cidades inglesas como Liverpool, Manchester, Hull, Blackpool ou Leeds. As forças de segurança dizem que estão a enfrentar uma "desordem grave".
Três polícias ficaram feridos em Hull, quando um grupo de extrema-direita tentou atacar um hotel onde residem requerentes de asilo. Quatro suspeitos foram detidos na cidade.
O centro da cidade de Liverpool também foi palco de confrontos graves este sábado à tarde. De acordo com a Polícia local, vários agentes sofreram ferimentos.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, Keir Starmer reuniu-se com o seu governo para analisar a onda de protestos e violência na sequência da morte de três crianças, em Southport, nos arredores de Liverpool, alimentada por uma vaga de desinformação.
Keir Starmer manifestou este sábado total apoio às forças de segurança.
“A polícia tem todo o nosso apoio para tomar medidas contra os extremistas nas nossas ruas que atacam agentes da polícia, perturbam o comércio local e tentam semear o ódio intimidando as comunidades”, adiantou o porta-voz do Governo britânico.
“O primeiro-ministro agradece à polícia que respondeu à violência cometida por uma pequena minoria de desordeiros em Sunderland na noite passada, que feriu quatro agentes”, adiantou a mesma fonte.
Na sexta-feira, a cidade de Sunderland, no norte de Inglaterra, foi palco de violentos confrontos. A esquadra central da polícia foi incendiada por um grupo de elementos ligados à extrema-direita. Três polícias ficaram feridos e tiveram de ser hospitalizados e pelo menos oito manifestantes foram detidos.
Estes são oso mais recentes incidentes nos protestos iniciados após o assassinato de três crianças, na localidade de Southport. O crime foi cometido por um jovem britânico de 17 anos, com autismo, filho de pais imigrantes do Ruanda.