O Facebook anunciou esta quinta-feira que vai mudar o nome da sua marca corporativa para Meta, confirmando notícias que começaram a circular nos últimos dias.
A multinacional liderada por Mark Zuckerberg explica que este "rebranding" vai permitir "englobar" de uma forma mais adequada a sua atividade, que está em expansão para além das redes sociais.
A mudança de designação aplica-se apenas à empresa. A rede social vai continuar a ser conhecida como Facebook.
Num vídeo divulgado esta quinta-feira, Mark Zuckerberg explica que esta mudança de nome está relacionada com a aposta no metaverso.
O universo metaverso pretende proporcionar aos utilizadores uma nova experiência, reunindo redes sociais, realidade aumentada, jogos online e criptomoedas.
Os analistas estimam que este mercado em expansão poderá valer 800 mil milhões de dólares nos próximos anos, até 2024.
A mudança de nome da empresa liderada por Mark Zuckerberg acontece numa altura em que as redes sociais, como o Facebook e o Instagram, estão a ser notícia pela forma como colocam o lucro à frente da segurança dos utilizadores.
Frances Haugen, uma antiga funcionário do Facebook, denunciou no congresso norte-americano um conjunto de práticas consideradas reprováveis.
Frances trabalhou como gerente de produto na equipa de integridade cívica do colosso tecnológico. Afirma que os documentos que deu a conhecer provam que o Facebook prioriza repetidamente o "crescimento em detrimento da segurança".
O Facebook respondeu que as informações dadas a conhecer por Haugen “foram enganosas e encobriram investigações positivas conduzidas pela empresa”.