Um antigo informador da polícia federal (FBI), acusado de fabricar falsas acusações de corrupção contra Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos, tinha contactos com a inteligência da Rússia, disse o Ministério Público (MP).
O MP disse que os contactos de Smirnov com as autoridades da Rússia eram recentes e extensos e que o informador tinha planos para se encontrar com um dirigente da secreta russa durante uma viagem ao estrangeiro.
Os procuradores pediram ao juiz Daniel Albregts que decretasse a prisão preventiva de Smirnov, mas o magistrado permitiu que o arguido fosse libertado com pulseira eletrónica.
Smirnov foi detido a 15 de fevereiro, em Las Vegas, no estado de Nevada, no oeste dos EUA, assim que regressou do estrangeiro, indicou um comunicado do procurador especial que investiga Hunter Biden.
O arguido é suspeito de ter mentido, acusando Joe e Hunter Biden de terem recebido, cada um, cinco milhões de dólares (4,64 milhões de euros) em subornos para permitir que uma empresa de gás ucraniana, a Burisma, escapasse a um processo judicial.
O ex-informante "forneceu informações falsas e depreciativas ao FBI sobre" os dois membros da família Biden, de acordo com a acusação, referindo que este pode ser condenado até 25 anos de prisão pelo crime.