Florentino Pérez, presidente do Real Madrid e da Superliga Europeia, está convencido que o Bayern de Munique e Paris Saint-Germain vão ingressar na prova, apesar da contestação e dos rumores de saída de alguns clubes, como o Chelsea e Manchester City.
"Precisamos de convidá-los no momento adequado. Agora há muita pressão. Estou certo de que um dia eles vão juntar-se a nós, mas ainda não falámos com eles", disse, ao "L'Équipe".
O presidente dos "merengues" é o principal porta-voz da Superliga Europeia e prestou as declarações antes das notícias da saída do Chelsea e Manchester City. O dirigente acreditava que nenhum clube fosse sair dada a atual situação financeira.
"Se temos que alguns clubes abandonem o barco? Não. A situação é tão grave que todos estão de acordo em levar a cabo este projeto e buscar uma solução. Ninguém foi pressionado", explica.
AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, Barcelona, Inter de Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Tottenham e Real Madrid são os clubes fundadores e, a partir do seu arranque efetivo, reguladores da inédita Superliga Europeia.
Os 12 clubes referidos pretendem acrescentar outros três ao lote de lugares cativos na competição. O FC Porto recebeu contactos informais para integrar a Superliga Europeia, mas o presidente do clube português, Pinto da Costa, esclareceu que rejeitou o convite, por considerar que a nova competição viola as normas da UEFA e da União Europeia.
O objetivo dos 12 clubes fundadores é começar o mais rapidamente possível, com um total de 20 emblemas — 15 cativos e cinco rotativos.
UEFA e FIFA confirmaram que os jogadores das equipas que disputem a Superliga serão banidos dos Europeus e Mundiais e proibidos de representar as suas seleções.
A UEFA já está a estudar uma forma de excluir, com efeitos imediatos, os 12 clubes fundadores da Superliga das competições europeias. Chelsea, Manchester City e Real Madrid estão nas meias-finais da Champions. Arsenal e Manchester United são semifinalistas da Liga Europa.