O uso de máscaras em hospitais, centros de saúde, lares e unidades de apoio a idosos deixa de ser obrigatório, anunciou esta quinta-feira o Conselho de Ministros.
No briefing, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou a aprovação do decreto-lei que determina o fim da medida preventiva que foi uma das primeiras a ser tomada pelo Governo no início da pandemia da Covid-19 em Portugal.
A governante referiu ainda que deixa também de ser obrigatório o uso de máscara nas estruturas residenciais, de acolhimento, ou serviços de apoio domiciliário a populações vulneráveis, pessoas idosas ou pessoas com deficiência. O mesmo acontece nas unidades da rede nacional de cuidados continuados, onde a obrigatoriedade do uso da máscara ainda existia.
Em comunicado, o Ministério da Saúde indica que o uso de máscara continua a ser "fortemente recomendado" para pessoas com covid-19 e a recomendação de uso de máscara para "pessoas mais vulneráveis, como pessoas com pessoas com doenças crónicas ou em situação de imunossupressão, com risco acrescido para COVID-19 grave" e adaptada à situação clínica individual.
A covid-19 provocou em Portugal mais de 26.000 mortes desde o início de 2020, tendo sido registados mais de 5,5 milhões de casos de infeção.