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Os serviços mínimos decretados devido à greve dos motoristas de transporte matérias perigosas vão ser alargados a todo o país, prevendo-se a realização de 40% das operações normais de abastecimento de combustíveis.
Depois de uma longa reunião que começou na tarde de quarta-feira e se prolongou pela madrugada, Pedro Henriques, do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosos (SNMMP), explicou que a greve vai manter-se e que as partes vão voltar a reunir-se durante esta quinta-feira.
A reunião, que decorreu no Ministério do Trabalho, em Lisboa, contou com a presença da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e do Governo.
No final de 10 horas de reunião, o vice-presidente do sindicato, Pedro Henriques, disse que “foram dados passos muito importantes” e salientou que os serviços mínimos foram ampliados, “para servir as populações de todo o país, garantindo os 40% de combustível de norte a sul do país”.
Depois, acrescentou, o Governo comprometeu-se a iniciar com o sindicato um diálogo para “a resolução dos problemas” dos trabalhadores, estando já marcada para esta quinta-feira, às 11h30, uma nova reunião entre sindicato e representantes do Governo, no Ministério do Trabalho.
Na reunião prevista para a manhã desta quinta-feira “serão apresentadas as reivindicações” dos trabalhadores, tendo o executivo prometido que iria fazer a mediação entre o sindicado e a ANTRAM, afirmou Pedro Henriques, convicto de se chegará “a bom porto”.
Nas palavras do sindicalista, a abertura do Governo “é um primeiro passo para o fim da greve”, mas para já a paralisação mantém-se, com os serviços mínimos a serem garantidos em primeiro lugar por trabalhadores que não aderiram à greve e, só depois, em caso de necessidade, pelos que estão em greve.
O consenso sobre os serviços mínimos surgiu em primeiro lugar para impedir que a população continuasse a ser afetada, frisou.