A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) não assinou o acordo com Ministério da Saúde na derradeira ronda de negociações, anunciou esta terça-feira Joana Bordalo e Sá.
A presidente da FNAM considera que este seria um "mau acordo" para os médicos, que recusam a fazer mais de 150 horas extraordinárias por ano.
Mostrando a tabela publicada a 7 de novembro, Joana Bordalo e Sá referiu que o sindicato quer apenas que o Governo “cumpra aquilo que já está publicado” para todos os médicos.
Em vez disso, segundo a FNAM, a proposta apresentada pelo Governo foi outra: “uma atualização de, no máximo, 15% e completamente discricionária consoante os diferentes tipos de médicos. Médicos de 40 horas iam ter uma certa atualização, os de 42 horas com dedicação exclusiva muito menos e os de 35 horas ainda menos. É absolutamente inaceitável.”
A presidente da FNAM garantiu, em declarações aos jornalistas, que "a Federação Nacional dos Médicos não assina este acordo".
Joana Bordalo e Sá explica que a FNAM, que reivindicava um aumento de 30%, na reunião desta terça-feira cedeu e baixou as exigências "para 22% ou 23%", mas não "houve flexibilidade da parte do Governo".