A Coreia do Sul propôs esta quinta-feira um encontro com a Coreia do Norte para retomar as reuniões de famílias separadas pela guerra, apesar das tensões entre os dois países quanto à política nuclear de Pyongyang.
“O Sul e o Norte deveriam enfrentar os dolorosos aspetos da realidade. Temos de resolver o assunto antes que o termo ‘famílias separadas’ desapareça”, disse o ministro sul-coreano da Unificação, Kwon Young-se.
“Temos de utilizar imediatamente todos os meios possíveis para chegarmos a medidas rápidas e fundamentais.”
Após a Guerra da Coreia (1950-53), milhões de pessoas viram-se subitamente divididas por aquela que é a fronteira mais militarizada do mundo. Décadas mais tarde, a maioria não sabe se os familiares ainda estão vivos.
Seul e Pyongyang têm ocasionalmente permitido que famílias separadas se encontrem temporariamente, mas tais reuniões não acontecem desde 2018.