O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o exército ucraniano acordaram esta terça-feira continuar a defender a cidade de Bakhmut, que tem sido o foco da invasão russa nos últimos meses.
“Depois de considerarem a operação defensiva em Bakhmut, todos os membros expressaram uma posição comum para que se continue a defender a cidade”, refere o comunicado da Presidência ucraniana, após uma reunião entre o chefe de Estado e os altos representantes militares do país.
Já o comandante das Forças Armadas ucranianas, o general Valeriy Zaluzhnyi, afirmou que a defesa de Bakhmut é de "importância estratégica primordial". "É a chave para a estabilidade da defesa de toda a frente", afirmou, salientando a "força e coragem" de soldados ucranianos.
Também esta terça-feira, a Polónia anunciou que poderá entregar à Ucrânia jatos MIG nas próximas quatro a seis semanas.
Já o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a Rússia está envolvida numa “batalha pela sua existência” e que, nos últimos oito anos, tem tentado “persuadir” o Ocidente a resolver pacificamente os problemas na região do Donbass.
“Tentámos durante oito anos persuadir os nossos parceiros a resolver o problema no Donbass de maneira pacífica, mas parece que isso apenas nos levou ao engano e à situação atual”, disse, em visita a uma fábrica de aviação.
Em declarações citadas pela agência russa estatal RIA Novosti, Putin indicou ainda que a soberania da economia russa não só não colapsou, como “cresceu múltiplas vezes”.