“A economia portuguesa corre o risco de ficar anémica”, alerta a CIP
17-10-2023 - 13:09
 • Filipa Ribeiro , Olímpia Mairos

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal considera que o OE para 2024 “é um orçamento que não ousa” e que “não empreende” e defende estímulos para as famílias e incentivos para o investimento.

“A economia portuguesa corre o risco de ficar anémica, se efetivamente não empreender”, o alerta é da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) que esta terça-feira, em conferência de imprensa, apontou críticas à proposta de Orçamento do Estado.

Armindo Monteiro lamenta que a proposta não tenha medidas que fomentem o crescimento económico.

“Estas medidas [do Orçamento do Estado] não são novidades, são sobretudo permanência”, sinaliza.

Para o presidente da CIP, o OE para 2024 “é um orçamento que não ousa”.

“É um orçamento que não empreende e em Portugal, neste momento, mais do que em qualquer outro, precisamos de empreender. Precisamos de ousar. Precisamos de um crescimento que saia do tradicional”, defende.

Armindo Monteiro voltou a sublinhar as propostas do Pacto Social elaborado pela CIP, que se baseia em medidas como estímulos para as famílias e incentivos para o investimento, e sublinhou ainda que a confederação não concordou com o acordo sobre os aumentos salariais, uma vez que não foram tidos em conta pontos para ajudar as empresas a assumir o esforço das atualizações salariais.