Portugal pode utilizar até 1.049 militares na força de reacção rápida da NATO, caso a Aliança Atlântica precise de todos os meios atribuidos por Portugal à "task force" de grande prontidão da NATO.
Trata-se de uma força conjunta multinacional com uma prontidão até sete dias, capaz de assegurar uma resposta militar rápida a uma crise emergente.
Em resposta à Renascença, o Ministério da Defesa diz que a NATO pode activar estes meios de forma parcial ou total, em função do tipo de missões.
O contingente português definido em 2022 para esta força de elevada prontidão inclui ainda um navio, sete aeronaves e 162 viaturas tácticas.
As Forças Armadas portuguesas têm estado em exercicios da NATO, na Roménia. Em 2021, uma companhia de atiradores mecanizada com 99 militares esteve durante três meses naquele país no último trimestre do ano.
O Ministrério da Defesa diz que também para este ano está previsto um novo envio de uma Companhia de Atiradores.
Entretanto, os países do G7 vêm com preocupação o aumento de militares russos junto à fronteira ucraniana e alertam que estão preparados para lançar um pacote de sanções económicas, caso Moscovo decida invadir o país vizinho.
Num comunicado divulgado esta segunda-feira, os ministros das finanças dos sete paíes mais ricos do mundo sublinham que, para já, a prioridade passa por apoiar os esfoçros para atenuar a crescente tensão naquele território. No entanto, avisam a Russia para as consequências económicas e financeiras caso Moscovo intensifique a ação militar junto ás fronteiras da Ucrânia.