O Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA) não identificou, nas últimas 24 horas, sismos sentidos pela população na ilha de São Jorge, foi anunciado esta terça-feira.
Segundo o comunicado diário do CIVISA para ponto da situação da crise sismovulcânica naquela ilha do arquipélago açoriano, desde as 22h00 de segunda-feira e até às 10h00 desta terça-feira "não foi sentido nenhum sismo", e o mesmo aconteceu entre as 10h00 e as 22h00 de segunda-feira.
Desde o início da crise sismovulcânica, que teve início há precisamente um mês (19 de março), foram identificados cerca de 252 sismos sentidos pela população.
A atividade sísmica tem vindo a registar-se ao longo de uma faixa desde a Ponta dos Rosais até à zona do Norte Pequeno, na Silveira, e continua "acima do normal", refere o comunicado.
O sismo de maior magnitude (3,8 na escala de Richter) ocorreu no dia 29 de março, às 21h56.
Na segunda-feira, ultrapassaram-se os 29.200 abalos em São Jorge desde o início da crise sismovulcânica, de acordo com o presidente do CIVISA, Rui Marques.
De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).
A ilha mantém o nível de alerta vulcânico V4 (ameaça de erupção) de um total de sete, em que V0 significa "estado de repouso" e V6 "erupção em curso".