O Governo vai avançar já no próximo ano com a instalação de máquinas de recolha de garrafas de plástico em grandes superfícies das principais cidades portuguesas.
O secretário de Estado do Ambiente diz que só depois dessa experiência-piloto é que será decidido o potencial alargamento da medida ao resto do país.
"Queremos experimentá-lo nas zonas mais densamente povoadas e em estabelecimentos que tenham melhores condições para acolher esse tipo de equipamento, sobretudo nas grandes cidades", explicou à Renascença Carlos Martins. "A partir da avaliação dessa adesão voluntária dos cidadãos a esse incentivo é que se determinará se temos de passar para a tara dos retornáveis, que já houve, em tempos, no vidro."
Sobre essa tara, o secretário de Estado lembra que "há locais do mundo que estão a regredir nessa metodologia" e sublinha que é também por isso que é preciso avançar "com cautela, cientes do que estamos a fazer e cientes do que temos de fazer". Por esse motivo mas não só, até porque cada máquina de recolha de garrafas de água e refrigerantes custa cerca de 50 mil euros.
"Cada máquina pode custar de 40 a 50 mil euros, é um investimento para criar uma rede nacional muito significativo e portanto não podemos entrar em aventuras. Temos de saber o resultado e a partir daí começar a generalizar."
Ouça a entrevista completa no programa "Em Nome da Lei", este sábado a partir do meio-dia.