Em conferência de imprensa conjunta, Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano, e Olaf Scholz, chanceler alemão, fortaleceram a ligação entre a Ucrânia e a Alemanha.
Zelensky reiterou que espera que guerra com a Rússia termine este ano e que conta com mais apoio, não só de outros países europeus, como da comunidade global.
Quando questionado sobre uma possível invasão do território russo, Zelensky respondeu "onde quer eu eu vá, irei oficialmente" e insistiu "não vamos invadir território russo". O presidente ucraniano acrescentou que o exército irá concentrar os seus esforços em defender os territórios atualmente ocupados pelas tropas russas.
O objetivo, diz, é "libertar os territórios dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas".
Olaf Scholz teme que a paz na Europa esteja ameaçada pelo ataque imperialista russo, no ano passado. O chanceler garatiu que a Ucrânia está "pronta para a paz" e para negociar com o apoio da Alemanha, mas a Rússia "deve retirar as tropas"
O chanceler Scholz garantiu que a Alemanha vai ajudar à Ucrânia enquanto for preciso. O novo pacote de ajuda financeira e militar, o maior até ao momento, tem o valor de dois milhões e 700 mil euros, incluindo tanques, sistemas antiaéreos e munições. Desde o início do conflito, a Alemanha já contribuiu com cerca de 17 mil milhões de euros para a causa ucraniana.
A Alemanha representa atualmente o segundo maior pacote de ajudas que a Ucrânia recebe, a seguir aos Estados Unidos da América. Os líderes dos dois países mostraram-se disponíveis para a tornar no apoiante número um.
O presidente ucraniano agradeceu ao povo alemão pelo apoio aos ucranianos, tanto na receção dos refugiados que chegaram da Ucrânia, mas na luta pela liberdade. Cerca de um milhão de refugiados ucranianos chegou à Alemanha desde o início da guerra.
Zelensky foi recebido hoje com honras militares pelo chanceler alemão, na sua primeira visita à Alemanha desde que a Rússia invadiu a Ucrânia.
Este é o segundo dia de visitas internacionais de Volodymyr Zelensky, que voou diretamente de Roma, depois de se ter encontrado com o Papa Francisco, o presidente e a primeira ministra italianos durante o dia de sábado.
O presidente ucraniano está a visitar os aliados em busca de mais entregas de armas para ajudar o seu país a defender-se da invasão russa e de fundos para reconstruir o que foi destruído por mais de um ano de conflito devastador.