A prioridade é aumentar a vacinação contra a Covid-19, diz Marcelo Rebelo de Sousa, que vê nessa medida uma ação positiva, ao contrário do regresso do uso obrigatório de máscara.
“Eu devo dizer que prefiro respostas pela positiva a respostas pela negativa, isto é, respostas no sentido de aumentar a vacinação ser mais importante e de efeitos mais duradouros do que apenas aplicar restrições”, afirmou aos jornalistas à margem da visita a Timor-Leste.
O Presidente da República conta que, ao chegar a Portugal, “no começo da semana que vem”, possa “perceber o porquê de os especialistas terem proposto o que propuseram – alguns, pelo menos – e, por outro, lado os responsáveis sanitários terem entendido que essa não é a resposta”.
Marcelo refere-se ao regresso do uso da máscara em espaços fechados e aos testes gratuitos.
Noutro plano, relativo à guerra na Ucrânia e à decisão de Moscovo de expulsar cinco diplomatas portugueses, o chefe de Estado considera que a Rússia não foi “muito drástica”, tendo em conta que, em abril, Portugal expulsou 10. Sublinha ainda que Portugal pode ter sido menos sancionado pelo facto de o secretário-geral da ONU ser português.