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O Governo aprovou 61% dos primeiros pedidos de “lay-off” simplificado. Este apoio, que começa a ser processado a 30 de abril, chega a mais de 38 mil empresas e 358 mil trabalhadores, anunciou esta terça-feira a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho.
Até a primeira semana de abril, os serviços receberam um total de 62.341 pedidos de “lay-off” simplificado e cerca de 24 mil foram rejeitados ou indeferidos.
A ministra do Trabalho detalhou, em conferência de imprensa, que, "em termos globais, temos 4,1% de rejeitados. Significa que os campos estão incorretamente preenchidos ou, por exemplo, não têm IBAN. Muitas empresas já estão a corrigir a situação do IBAN e em maio podem ser objeto de processamento do pagamento”, sublinhou.
A taxa de indeferimento é de 19,8% e a razão principal foi o "engano no recurso à medida", nomeadamente, empresas que preencheram o formular de "lay-off" simplificado em vez do isolamento profilático dos trabalhadores; ou por dividas ao fisco e à Segurança Social, explicou Ana Mendes Godinho.
Até 30 de abril, o estado vai processar apoios a 109 mil trabalhadores independentes e, no âmbito das medidas para a família, vão ser dirigidos apoios a 88 mil trabalhadores.
Em relação ao "lay-off" simplificado, 88% dos trabalhadores abrangidos pela medida estão ao abrigo da medida de suspensão do trabalho e 12% ao abrigo de redução.
Em termos de atividade económica, 26% de empresas são do setor de alojamento e restauração, 22% do setor do comércio e 11% da indústria.
Em relação à dimensão das empresas nos processos diferidos, 76% são micro empresas, 19% pequenas, 4% médias empresas e 0,6% grandes empresas.