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Os 27, reunidos em Versalhes, França, aceitaram apoiar “sem demora” a Ucrânia na integração europeia.
O Presidente da Lituânia escreveu no Twitter que os líderes europeus aceitaram a integração da Ucrânia após cinco horas de conversações.
“Noite histórica em Versalhes. Depois de cinco horas de discussão acesa, os líderes da União Europeia aceitaram a integração da Ucrânia na UE. O processo [de adesão] já começou. Cabe agora aos ucranianos a sua rápida conclusão. A Ucrânia é uma nação heroica que merece saber que é bem-vinda à UE”, escreveu Gitanas Nausėda.
O Conselho Europeu informou, em comunicado, que “reconhece as aspirações europeias” da Ucrânia e que irá, “sem atraso”, fortalecer os nossos laços e aprofundar a nossa parceria para apoiar a Ucrânia no seu caminho europeu”.
Garantiu ainda que “não vai deixar o povo ucraniano sozinho” e acrescentou que os Estados-membros vão continuar a prestar apoio político, financeiro, material e humanitário durante a guerra.
Os líderes europeus lembram ainda que já adotaram "sanções significativas" contra a Rússia e que se mantêm dispostos "a avançar rapidamente com mais sanções" e apela à responsabilização do regime de Moscovo pelos “crimes” cometidos em solo ucraniano, conforme consta da nota divulgada.
Os chefes de Estado e de Governo da UE iniciaram na quinta-feira uma cimeira de dois dias originalmente consagrada à economia, mas que se focará agora na defesa e energia, por força da ofensiva russa na Ucrânia.
A UE deve deixar de recorrer a combustíveis russos até 2027. A estimativa é da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que reconhece que o grau de dependência face ao país exportador ainda é muito elevado.
A 28 de fevereiro, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou o pedido formal para a entrada do país na União Europeia (UE). “É um momento histórico”.