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A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a preocupar as autoridades e o país, dada a elevada concentração dos novos casos diários. No boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta quarta-feira, mais de dois terços dos novos casos foram registados na região - 928 dos 1.350 casos, o que corresponde a mais de 68%.
Também relativamente aos óbitos, todas as seis mortes por Covid-19 registadas esta quarta-feira foram na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Num dia em que o país atingiu o número de novos casos mais elevado em quase quatro meses, o aumento de novos casos na região de Lisboa e Vale do Tejo é também um marco: desde 19 de fevereiro que a região não registava tantos novos casos - nesse dia, foram registados 975 casos de Covid-19.
Ainda esta quarta-feira, perante o aumento da pandemia na região da capital, o primeiro-ministro António Costa salientou que o tratamento em Lisboa não seria diferente do aplicado ao resto do país. Ou seja, mediante a matriz de risco definida pelo Governo, a região e o concelho de Lisboa poderão recuar no desconfinamento.
Costa, no entanto, recusou antecipar medidas restritivas, alegando precisamente essa igualdade de tratamento. Quaisquer medidas serão decididas no Conselho de Ministros, na quinta-feira.
"Na quinta-feira, essa avaliação será novamente feita. E, em função dessa avaliação, tomaremos as medidas necessárias", disse Costa, a propósito das avaliações da situação pandémica a cada concelho.
No relatório de vacinação publicado na terça-feira pelas autoridades, a região de Lisboa e Vale do Tejo surgiu como a região com menor percentagem de pessoas com a vacinação completa, com 20% da população a receber as duas doses. Um total de 41% receberam a primeira dose.
Até terça-feira, foram administradas 2.285 milhões de vacinas na região, 203 mil na última semana.