O partido Livre insurgiu-se esta quinta-feira contra ataques a pessoas LGBTQI+ em Évora e Lisboa, considerando que reforçam a necessidade de continuar a lutar pela defesa dos direitos desta comunidade.
"O Livre condena sem reservas estes ataques, que são injustificados de qualquer prisma e reforçam a necessidade de continuar a luta pelos direitos das pessoas LGBTQI+, que continuam a ser atacadas e discriminadas em Portugal e no mundo", refere o partido em comunicado.
O partido de Rui Tavares referia-se às notícias divulgadas pela comunicação social de um ataque e vandalização de uma exposição em Évora que refletia sobre o ódio à comunidade LGBTQI+, perpetrado por três homens, que fizeram "refém um funcionário da Câmara Municipal de Évora, que agrediram e ameaçaram".
"Este ataque acontece antes da primeira Marcha do Orgulho LGBTQIA+ de Évora, que tem lugar esta sexta-feira, às 18 horas, na Praça do Giraldo", refere o Livre.
Em Lisboa, segundo o partido de Rui Tavares, "Alexandra Pais de Sousa, proprietária da Sauna Apolo56, foi ameaçada por uma pessoa desconhecida que a atacou verbalmente por ter participado num evento promovido pela embaixada de Israel, seguida, no dia seguinte, da vandalização do seu escritório de trabalho com mensagens transfóbicas e injuriosas".
Antes do Livre, o BE tinha questionado o Governo se teve conhecimento do ato de vandalismo numa exposição integrada na primeira edição do Évora Pride, e que medidas tomará para garantir a segurança da marcha que se realiza na sexta-feira.