A erupção do vulcão Cumbre , na ilha de La Palma, nas Canárias, entra no sexto dia com a coluna de gazes a atingir 4. 500 metros de altitude. Segundo as autoridades, uma das línguas de lava parou e a outra move-se, nesta altura, a cerca de quatro metros por hora.
A erupção já devastou cerca de 240 hectares de terrenos, num perímetro de cerca de 16 quilómetros. A lava também destruiu 390 edifícios e 14 km de estradas.
O governo regional das Canárias realiza uma reunião extraordinária, com a presença do primeiro-ministro espanhol, na qual planeia aprovar a ajuda às pessoas afetadas pela situação.
Em relação à qualidade do ar, o Departamento de Segurança Nacional (DSN) espanhol indica que, de acordo com os dados meteorológicos, está excluída a queda de chuva ácida durante as próximas 24 horas e acrescenta que "se ocorresse, não causaria efeitos significativos, uma vez que é um acontecimento pontual não persistente".
O serviço de proteção civil das Canárias, que faz a gestão do espaço aéreo em Espanha (Enaire), recordou nas suas redes sociais que "o espaço aéreo das ilhas Canárias está a funcionar normalmente".
Por outro lado, mantém-se o perímetro no mar, estabelecido pela capitania marítima até 2 milhas da costa, entre Puerto Naos e Tazacorte, dois municípios da ilha de La Palma.
O vulcão Cumbre Vieja está ativo e a expelir lava desde domingo passado e apesar desta situação não houve mortos ou feridos a lamentar entre os 85.000 habitantes da ilha, mas os danos são enormes, acima de 400 milhões de euros, segundo as autoridades regionais.