São mais de quatro milhões de euros que os colégios de educação especial esperam que o Governo disponibilize, esta quinta-feira, na reunião do Conselho de Ministros. A agenda da reunião não é revelada, mas os responsáveis pelo ensino particular estão esperançosos.
“Já temos vindo, desde o passado, a provisionar alguns fundos. Este mês, ainda conseguimos cumprir com as nossas obrigações. Até ao final de Outubro, a situação é um bocado mais difícil, porque depende de outros factores, como ser possível negociar e manter os fornecedores e já não temos tantas garantias quanto ao regular funcionamento que nós necessitaríamos”, explica à Renascença Gonçalo Pimentel, o director do colégio Bola de Neve, em Lisboa.
Certo é que o ano lectivo começou sem que tenham sido assinados os contratos com os 11 colégios que acompanham crianças com necessidades educativas especiais.
A situação não é nova – no ano passado, a verba só começou a chegar aos colégios no segundo período e as dificuldades foram muitas, quer para as escolas, quer para os pais.